O ceratocone é uma doença indolor, não deixa o olho vermelho, e em 90% dos casos é bilateral, iniciando-se na adolescência e evolui até os 40 anos, tendendo a estabilizar após esta faixa etária. Neste período de evolução, ocorre frequentes mudanças dos graus dos óculos. Dentre as opções para correção desta doença encontram-se progressivamente os óculos, lentes de contato, anéis intracorneanos e por fim, o transplante de córnea.
Entretanto, recentemente houve o surgimento de uma técnica empregada para fornecer mais segurança e estabilidade no tratamento do ceratocone, denominada ?CROSS-LINK? do colágeno corneano. Esta tecnologia consiste na associação de riboflavina (vitamina B2) à luz ultravioleta (365nm) criando novas ligações entre as moléculas de colágeno, substância essa responsável pela estrutura corneana, aumentando assim sua resistência e estabilidade.
Estudo recentes mostraram que este tratamento reduziu 2 graus de curvatura corneana em 70% dos pacientes e todos (100%) tiveram a doença estabilizada com um aumento da rigidez corneana em 329%. Sendo assim, este método torna-se promissor não na cura do ceratocone, mas sim, na sua estabilização possibilitando ao paciente uma boa visão com seus óculos ou lentes de contato.
Fonte: Revista Universo Visual (abril/maio 2008)
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