Durante o inverno é comum percebermos alterações na visão por conta do ar seco, baixa umidade e temperatura, vento e exposição ao sol. Estas condições favorecem o surgimento de várias alergias e doenças que afetam diretamente a saúde ocular. Por isso, é essencial adotar alguns cuidados com os olhos nessa estação. 

Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), aproximadamente 20% da população brasileira tem predisposição a ter alguma alergia ocular entre os meses de junho a setembro.  

Por isso, visitar o oftalmologista regularmente e ficar alerta a alguns sinais, como: olhos vermelhos, queimação e coceira, são muito importantes. 

A seguir, listamos também algumas das alterações mais comuns durante o inverno e o que você pode fazer para evitar e tratar. 

Síndrome do olho seco 

A síndrome do olho seco ocorre quando as glândulas lacrimais não produzem lágrimas suficientes ou quando as lágrimas evaporam rapidamente da superfície ocular, causando irritação, vermelhidão e outros problemas de visão. 

As causas da síndrome do olho seco podem ser variadas, podendo ter origem em fatores ambientais (clima seco, principalmente no inverno, vento, poluição), hábitos (uso excessivo de computador, celular ou televisão), doenças (artrite reumatoide, diabetes, alergias), medicamentos (antialérgicos, antidepressivos, diuréticos) e alterações hormonais (menopausa, gravidez). 

Os tratamentos para a síndrome do olho seco dependem da gravidade e da origem do problema. Em geral, eles incluem o uso de colírios lubrificantes, anti-inflamatórios ou imunomoduladores, que ajudam a restaurar a função das glândulas lacrimais.  

Algumas medidas preventivas podem ajudar, como: 

• Beber bastante água para manter o corpo hidratado. 
• Evitar ambientes muito secos ou com ar-condicionado. 
• Usar umidificador de ar no quarto ou no escritório.
• Piscar com frequência para estimular a produção de lágrimas.
• Fazer pausas regulares durante o uso de telas digitais.
• Usar óculos de sol ou de proteção quando exposto ao vento ou à luz solar.
• Evitar o uso de lentes de contato por longos períodos.
• Consultar um oftalmologista periodicamente para avaliar a saúde dos olhos. 

Conjuntivite Alérgica 

A conjuntivite alérgica é uma inflamação da conjuntiva, que é a membrana transparente que reveste a parte branca dos olhos e o interior das pálpebras.  

Ela é causada pelo contato com substâncias que provocam alergia, como pólen, poeira, ácaros, pelos de animais, etc.  

Os principais sintomas da conjuntivite alérgica são: 

• Coceira intensa nos olhos
• Vermelhidão nos olhos
• Lacrimejamento excessivo
• Secreção clara ou espessa nos olhos
• Inchaço nas pálpebras
• Sensação de areia nos olhos
• Aumento da sensibilidade à luz 

O tratamento da conjuntivite alérgica depende do tipo e da gravidade dos sintomas. Em geral, recomenda-se evitar o contato com o alérgeno e usar colírios anti-histamínicos e/ou anti-inflamatórios para aliviar a coceira e a vermelhidão.  

Em casos mais graves, pode ser necessário usar colírios com corticoides ou imunomoduladores para controlar a inflamação.  

Quem procurar quando sentir alterações na visão? 

Se você está sentindo qualquer alteração na visão, é importante procurar um oftalmologista para verificar qual a causa, antes de iniciar qualquer tratamento por conta própria. O olho é um órgão sensível, que precisa ser cuidado com atenção e responsabilidade. 

Portanto, se você deseja um tratamento eficaz e seguro, procure um instituto de oftalmologia como o Marques Eye, que atua há mais de 20 anos com profissionalismo, especialização internacional e tecnologia de ponta, buscando sempre entregar o que há de melhor no diagnóstico e tratamento de doenças oculares. 

Agende uma consulta e continue cuidando de sua visão para poder enxergar toda a beleza da vida.