O verão está chegando e não vem sozinho: a conjuntivite começa a dar as caras neste período. A aglomeração de pessoas em praias e piscinas, por exemplo, é uma das causas para o aumento de casos da doença durante a época de veraneio.
Muitas pessoas não dão a devida e importância a esta doença que ocorre nos olhos. Porém, se não for devidamente tratada, pode até comprometer a córnea e causar danos à visão.
O que é a conjuntivite?
Nosso olho possui uma membrana fina e transparente cobrindo a parte branca chamada de conjuntiva, que eventualmente pode se irritar e gerar uma inflamação conhecida como conjuntivite.
Geralmente é uma inflamação simples, que raramente deixa sequelas e pode durar de 7 a 15 dias. Porém, em alguns casos, se não for tratada corretamente, pode gerar problemas mais graves, atingindo a córnea e assim comprometendo a visão.
Quais as causas da conjuntivite?
Em geral, a conjuntivite pode ocorrer de causa infecciosa ou alérgica. As alérgicas podem ser devido ao cloro da piscina, fumaça, maquiagem ou até mesmo o pólen de plantas espalhado no ar, dentre outros fatores.
Já as infecciosas podem ser mais comumente por vírus e bactérias, contraída através do contato direto com superfícies ou pessoas contaminadas.
Um estudo recente publicado na Revista Brasileira de Oftalmologia, avaliando 783 pacientes, confirmou que a conjuntivite foi responsável por quase 40% das urgências oftalmológicas, com 302 casos. Destes, 75% deles tiveram origem bacteriana.
Vale lembrar que, quando a origem é bacteriana ou viral, a conjuntivite se torna infecciosa e, por isso, deve-se procurar tratamento para diminuir a transmissão e evitar o agravamento.
Existem também casos raros de conjuntivite fúngica, que ocorre quando alguém machuca os olhos com madeira ou material que possui sujeira e fungos. Esta é uma doença difícil de tratar, podendo causar complicações graves à visão.
Quais os sintomas da conjuntivite?
Além do clássico sintoma, dos olhos vermelhos e lacrimejantes, a conjuntivite pode vir acompanhada de outros sintomas como:
- pálpebras grudadas ao acordar;
- sensação de cisco ou areia nos olhos;
- secreção purulenta nos casos de conjuntivite infecciosa;
- pálpebras inchadas;
- fotofobia (dor ao olhar para a luz);
- visão borrada.
Como tratar a conjuntivite?
O tratamento vai depender do agente causador da doença, por isso é importante que você procure um instituto de oftalmologia com médicos especializados.
Com o apoio de profissionais é possível identificar se a conjuntivite tem origem viral, bacteriana ou alérgica e, então, proceder com o tratamento.
Independentemente da origem, o ato de lavar os olhos e fazer compressas frias com soro fisiológico ou água filtrada que já dará um bom alívio ao paciente auxiliando na higienização e lubrificação da superfície ocular.
Lembre-se que é importante procurar um oftalmologista para identificar a origem desta inflamação e definir o melhor tratamento. O uso de colírios sem prescrição médica, por exemplo, pode causar irritação e agravar a lesão.
Que médico procurar para tratar conjuntivite?
Se você está com conjuntivite e deseja um tratamento eficaz e seguro, procure um instituto de oftalmologia que atua há mais de 20 anos com profissionalismo, especialização internacional e tecnologia de ponta, buscando sempre entregar o que há de melhor no diagnóstico e tratamento de doenças oculares.
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